Autor: Eduardo Rovner
Título
original: Compañia
Páginas: 28
Personagens: 1h + 2m
Personagens: 1h + 2m
Sinopse:
A peça começa com uma personagem, Osvaldo, que tenta contar a Ana, sua esposa, o encontro que tece nesse dia com outra mulher. A partir desse momento, a situação cresce com ele a querer partilhar com ela esse sentimento tão importante, e ela a não querer que o marido prossiga, alegando, entre outras coisas, que é sua esposa e não um amigo. Apesar de tudo, Osvaldo insiste, até propor, inocentemente, a possibilidade de viverem os três juntos, com o argumento de que, depois de tantos anos de casados e tendo os filhos já saído de casa, poderiam resolver, por uma lado, o problema da solidão que têm como casal e, por outro, o daquela mulher, que também está só. Imprevistamente, aparece Magda, a outra mulher, que, convidada por Osvaldo, vem festejar o seu aniversário na casa deles, dado não ter com quem fazê-lo. Perante a resistência e o exaspero de Ana relativamente à sua presença e à proposta, decidem atá-la a uma cadeira, amordaçando-a e ameaçando-a com uma agulha de croché, tentam convencê-la, sublinhando a necessidade de companhia e solidariedade, dos benefícios que decorreriam, também para ela, de viverem os três juntos. A dado momento, Ana consegue que a libertem, apodera-se da agulha, passando a perseguir Osvaldo e Magda. A ação desenrola-se num jogo incessante, onde vai mudando quem ameaça e questiona os demais, até se chegar a um final em quem, depois de os três terem expressado os seus medos e desejos, se dispõem todos a festejar, juntos, o aniversário. A peça tenta exprimir o conflito entre os desejos do homem, as suas paixões, e as estruturas culturais, que não lhe permitem expressá-los e vivê-los, obrigando-o, em contrapartida, a ocultá-los. Também trata de como a perda do afeto de um ser querido ou a desesperada necessidade de companhia podem transformar a pessoa mais generosa e, aparentemente, mais inofensiva, em alguém capaz de chegar a situações limite de violência, com o fim de reter o outro ou de não sentir a humilhação e a angústia de ser abandonado e, em definitivo, o medo da solidão.
A peça começa com uma personagem, Osvaldo, que tenta contar a Ana, sua esposa, o encontro que tece nesse dia com outra mulher. A partir desse momento, a situação cresce com ele a querer partilhar com ela esse sentimento tão importante, e ela a não querer que o marido prossiga, alegando, entre outras coisas, que é sua esposa e não um amigo. Apesar de tudo, Osvaldo insiste, até propor, inocentemente, a possibilidade de viverem os três juntos, com o argumento de que, depois de tantos anos de casados e tendo os filhos já saído de casa, poderiam resolver, por uma lado, o problema da solidão que têm como casal e, por outro, o daquela mulher, que também está só. Imprevistamente, aparece Magda, a outra mulher, que, convidada por Osvaldo, vem festejar o seu aniversário na casa deles, dado não ter com quem fazê-lo. Perante a resistência e o exaspero de Ana relativamente à sua presença e à proposta, decidem atá-la a uma cadeira, amordaçando-a e ameaçando-a com uma agulha de croché, tentam convencê-la, sublinhando a necessidade de companhia e solidariedade, dos benefícios que decorreriam, também para ela, de viverem os três juntos. A dado momento, Ana consegue que a libertem, apodera-se da agulha, passando a perseguir Osvaldo e Magda. A ação desenrola-se num jogo incessante, onde vai mudando quem ameaça e questiona os demais, até se chegar a um final em quem, depois de os três terem expressado os seus medos e desejos, se dispõem todos a festejar, juntos, o aniversário. A peça tenta exprimir o conflito entre os desejos do homem, as suas paixões, e as estruturas culturais, que não lhe permitem expressá-los e vivê-los, obrigando-o, em contrapartida, a ocultá-los. Também trata de como a perda do afeto de um ser querido ou a desesperada necessidade de companhia podem transformar a pessoa mais generosa e, aparentemente, mais inofensiva, em alguém capaz de chegar a situações limite de violência, com o fim de reter o outro ou de não sentir a humilhação e a angústia de ser abandonado e, em definitivo, o medo da solidão.
Preço: 7€
