Else e Henry (tragédia)

Autor: Puy Navarro
Título original: Else y Henry
Páginas: 25
Personagens: 4h + 2m

Sinopse:
A peça aventura-se num terreno biodramático, prolongar ou não a vida de uma doente terminal. A tragédia escreve-se através de objetos, a tragédia é a escrita que pretende escolher entre duas vias para ser narrada, a tragédia não é só a que se abate sobre o corpo de Else. Há uma lógica causal que parece desafiar qualquer tentativa de explicar a realidade de uma maneira mais complexa.

Preço: 6€

Um drama mexicano

Autor: Vidal Medina
Título original: Un drama mexicano
Páginas: 40
Personagens: 2h

Sinopse:

(…) Neste texto, a lógica dos factos parece fazer parte de um emaranhado de sonhos. Os sonhos como um sem-fim, como uma espécie de anel de Moebius, partilhados entre duas vozes que agitam a sua escrita, duas vozes que não têm corpo (são só 1 e 2), vozes que parecem sair de um texto kafkiano, vozes abatidas pelos avatares do trabalho alienante e a burocracia tecnocrata,vozes atravessadas pelos campos de ficção do século XXI, as vozes de um país (México) que se enuncia neste drama e se desdobra numa série de pesadelos recorrentes, partilhados. (…) O texto de Vidal Medina é um drama a duas vozes que tenta de maneira precisa, quase cirúrgica – dar-nos conta de um país (…)

                                                                                    (Alejandro Tantanian)
Preço: 8€

Daisy

Autor: Rodrigo García
Título original: Daisy
Páginas: 29
Personagens: Ad libitum

Sinopse:
Em Daisy, o autor exalta os nossos medos e as nossas inércias, rindo-se do que o irrita e incomoda, com uma poesia cheia de raiva, terna e nua. García mostra o seu desconcerto diante do absurdo do que fazer quotidiano e dedica-se a derrubar os muros impostos pelas estupidezes de uma sociedade que considera monstruosa.

Preço: 7€

Gólgota Piquenique

Autor: Rodrigo García
Título original: Gólgota Picnic
Páginas: 33
Personagens: Ad libitum

Sinopse:
(…) Em Gólgota Piquenique, o demónio apercebe-se da sua insignificância ao constatar que não consegue nada de novo à Humanidade; esta parece ter aprendido sozinha a destruir cidades e a acabar com povoações inteiras. (…)

(…) Na produção do autor, a Última Ceia desenrola-se entre pilhas grotescas de hambúrgueres e Jesus na cruz é interpretado por uma mulher seminua, que protege a cabeça da coroa de espinhos com um capacete de mota, enquanto o pianista toca As últimas sete palavras de Cristo na cruz, de Haydn, como Cristo o trouxe ao mundo (…)

(…) Quando a peça foi apresentada em Paris, a 8 de dezembro de 2011, mais de 800 polícias estiveram de guarda ao teatro, enquanto centenas de pessoas protestavam com cartazes com dizeres como “Baste de cristianofobia!” (…)

Preço: 7€