Autor: Alberto Miralles
Título original: Manzanes azules, higos celestes
Páginas: 40
Personagens: 3h + 1m
Sinopse:
Numa cidade
imaginária do Renascimento italiano, o Papa, desejando perpetuar-se através da
arte, encarrega Doménico da Reggio de o pintar, destacado, no Juízo Final. A
todos, alguma vez na vida, já nos encarregaram de um Juízo Final; falta saber
se, finalmente, o pintámos tenebroso e crítico ou lisonjeiro e cobarde. Em Maçãs Azuis, Figos Celestes, fala-se de
pintura, mas há que entender que o tema seria igualmente válido para um poema,
uma partitura, uma carta, uma assinatura, um artigo ou um silêncio. O autor
utiliza a história como recurso literário. Serve-se do passado para mostrar o
presente. Por isso, as suas personagens, apesar de não serem reais, deverão
parecê-lo. Pelo mesmo motivo, os conflitos mostrados, apesar de se apresentarem
no século XVI, devem ser compreendidos como atuais e, entenda-se, como eternos.
A distância dá credibilidade, afirma o critério, evita a sensação de
transitoriedade dos problemas colocados… e evita problemas com os programadores
que por vezes exigem confortáveis Juízos Finais.
Preço: 8€